domingo, 27 de dezembro de 2015

Tudo muda quando nós mesmos mudamos.


De nada adianta uma simples alteração de data, mês ou ano se a coisa mais importante não for alterada: nós mesmos.  Não quero ser mais uma imbecil como tantos que apenas desejam as coisas, não quero desejar, quero fazer, quero ser.

Ultimamente tenho sentido uma vontade absurda de sair mudando tudo que posso, eu que sempre gostei do azul, quero também experimentar o rosa, só para poder ver e viver coisas diferentes, pois finalmente percebi que a maior bagagem que podemos ter na vida é simplesmente por vivê-la.

Tenho sim minhas inseguranças, como qualquer pessoa tem, acabei de terminar a graduação, e eis que surge a fase de cobranças de terceiros, e principalmente: a minha, quero encontrar meios e formas de não ser mais uma que se forma e que emenda com outra graduação em outro curso, não quero ser assim, num passado que não me orgulho muito eu desisti das coisas, e essa desistência roubou uns anos de minha vida ( 3 ou 4), mas uma parte de mim não se arrepende porque voltei mais forte, e assim continuarei, então como meta principal para um novo ano e pessoa que surgem é essa: um emprego, algo que eu tenha por mérito e mais estudos ainda.

No sentido de relacionamento, tive um dos piores anos, e ao mesmo tempo, aprendi muito, acabei saindo de fantasias perfeitas que criei na minha cabeça e fui jogada para um mundo mais real de erros, mentiras e perdão, um fato grande é que existe sim uma certa incerteza quanto a esse futuro nesse aspecto, mas e quem não tem? nossos sentimentos são incertos, ainda não enxerguei perfeitamente se o meu é sozinha ou acompanhada, mas se for acompanhada, sei que tenho uma grande pessoa para trilhar esse caminho.

E por fim se encerra 2015 e a Patricia de 2015 também, sinto que como pessoa tive evoluções, passei por diversas situações, problemas, crises e perdas, foi um ano daqueles em que literalmente perdi o meu ar, mas que do fundo do poço também enxerguei um pouco de luz, luz essa que me inspira até a escrever algo depois de tempo. No peito, levo a saudade eterna da minha maior perda até hoje: Lulu, perdi a conta de quantas vezes fui dormir chorando por ter essa certeza chata de uma perda eterna, meu maior medo era que isso acontecesse, e já aconteceu, e por mais doloroso que seja, eis que cheguei a uma tremenda conclusão: Não tenho mais medos, que venha 2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário