domingo, 28 de outubro de 2012

Meu feriado particular



A princípio, pensei muito se escreveria ou não sobre a data de hoje, mas analisando o fato de ser quase uma tradição ter isso no blog, aqui estou. Desde 2009 eu jogo meus pensamentos, independentemente da fase, do humor e época, falar sobre o aniversário e principalmente o que eu sinto nesta data, é deixar de certa forma uma lembrança escrita, e eu adoro ler coisas antigas e ri de diversas passagens, alegrias e aqueles sofrimentos dignos de novela, mas que sempre passam e eu me renovo.

Acabei de tirar alguns minutos e li a postagem do dia 29 de outubro de 2011, http://palavrasedevaneioss.blogspot.com.br/2011/10/22-anos.html .. de certo algumas coisas chamaram minha atenção e muitas delas mudaram completamente de um ano pra cá. Mas está ai o grande segredo de escrever ... a gente nunca vai esquecer a sensação que existia naquele momento, e foi isto que constatei, muita coisa eu não lembrava e hoje em dia não faz a mínima diferença, mas em outras épocas eram o foco, mostrando assim o lado mais maravilhoso da vida - A mudança -.

Lembrei com clareza que há um ano atrás nesta época, neste dia inclusive, eu tinha acabado um " namoro " que eu achava perfeito na época, na minha cabeça eu tinha perdido o grande amor da minha vida, e supostamente por um erro exclusivamente meu, não há que negar que de fato fiquei bastante triste, com aqueles dramas de adolescente e o complexo de " não vou mais amar ninguém ", pura besteira, obviamente. Um ano se passou e com ele minhas fichas caíram, logo em novembro esse sofrimento deu lugar a outras coisas, e acredito que fiquei um tanto que esperta de um modo geral, desde então aprendi a não ser mais o objeto, e sim a jogadora, é mais divertido.

Não posso negar que no meio de todas as confusões, eu me apaixonei sim neste ano, mas foi uma paixão tão rápida, antes que eu pudesse pensar e falar sobre o assunto, simplesmente acabou. De uns mêses pra cá sinto-me tranquila neste aspecto, não procuro ninguém e não quero ficar sozinha também, ou seja, estou no meio termo e o que tiver de aparecer e acontecer, acontecerá ... obviamente que não acredito em destino e essas coisas, costumo acelerar o processo quando encontro algo que me encanta e que vale a pena.

É assustador perceber que o tempo passa rápido e principalmente que, épocas maravilhosas já ficaram para trás. A minha infância foi muito especial, sempre fui aquela menina mais esquentada e ao mesmo tempo, mais brincalhona do grupo ... minha maior alegria era poder reunir um monte de amigos no meu aniversário, a simplicidade era algo impressionante, nos divertíamos com pouco, bastava um refrigerante e uma bola pra jogar depois .. é um tempo que não volta, obviamente, mas que me deixa satisfeita com a minha trajetória até hoje.

E entre muitos erros e muitos acertos, eu sou assim, complicada e explosiva quando devo ser, não me imagino e nunca serei submissa a qualquer situação que seja. Nasci pra ser uma espécie de furacão na vida das pessoas que me conheceram de verdade, posso não ter deixado uma boa imagem no fim, porém é inegável o fato de que alguma sensação eu trouxe, e também levei. E a vida só vale a pena quando temos isso - sensações -  e um pouco de loucura também.

Por mais irônico que seja, neste aniversário meu pedido seria algo simples, queria sentir a sensação de ter novamente a minha família reunida, mas sei que no momento é algo impossível, e estou tentando lidar com isso, é uma batalha diária, não é fácil se desligar. E meu grande defeito é justamente esse, quando eu amo, eu simplesmente não sei me adaptar sem aquela pessoa ao meu lado. Então, mesmo não vendo meu pai no dia de hoje, meu pedido( se assim posso dizer) é que um dia, não muito longe, ele também sinta saudade e um desejo simples de ter a família por perto.

E nada de tristeza daqui pra frente, não que isto seja uma promessa, mas sim uma meta a que eu me amarro. Quero esquecer todas as coisas ruins, hoje sinto uma vontade de me libertar das mil e uma proteções onde eu me enfiei. Mas, diferentemente do ano passado, este ano eu sinto uma força boa, sem vinganças, sem sentimentos ruins. E jogando no ar uma certa curiosidade [ talvez ], sinto-me um pouco diferente ultimamente, mais besta, rindo de bobagens, e bom, para bom entendedor os sintomas já bastam, não é mesmo?

Me desculpem o egoísmo, mas hoje o dia é meu. Então, parabéns para mim. E tempo, por favor, não me faça chegar nos 30 anos tão rápido, obrigada.

sábado, 27 de outubro de 2012

Pensamentos de um sábado a noite

Bom, entre todas as escolhas e convites possíveis, eis que me encontro em um lugar bastante confortável e que me faz tão bem ... em casa. Eu acredito que existem épocas para tudo, há um tempo atrás me orgulhei pelas muitas saídas e pessoas que conheci, hoje em dia prefiro estar no meu próprio cantinho, pensando com os meus botões nas coisas que aconteceram e que ainda acontecem.

Acho que as pessoas tem uma grande pressa de viverem, e como diz um velho ditado, quem quer rápido demais come cru, ou seja, aprendi a esperar, a princípio essa espera é ruim, ainda mais para mim, que sou uma escorpiana nata, impaciente e sempre quero tudo do meu jeito. Hoje sinto uma sensação gostosa de vitória, de paciência, vivo e aproveito, sem pressa ... pressa pra quê?

Aos poucos estou conseguindo o que quero, e a sensação é uma das mais maravilhosas que já pude sentir. É como se eu tivesse meu lado completamente intenso, mas que também tivesse adquirido um freio, ou melhor, um bom senso. É altamente perigoso se jogar, seja em que sentido for, o Autocontrole faz parte de mim, e posso dizer que a minha maior conquista foi essa, saber me controlar, esperar, sem perder a malícia de desejar e obter aquilo que eu quero.

Pensamento de um sábado a noite nem sempre é bom. Sei que muitas pessoas podem achar bizarro esse fato de ficar em casa e achar tão bom, mas, aposto minhas fichas que nem todo mundo que sai e bebe todas, de fato se diverte e é feliz, usar máscaras eu diria que é a coisa mais clichê que existe nos dias de hoje. A máscara de certa forma sempre protege, mas também impede de mostrar como as pessoas de fato são. Já me escondi muitas vezes, e digo mais, me esconderia se eu achasse correto, faz parte do jogo, mas admito que andar livre é simplesmente fantástico.

Me encontro numa fase que sou tão eu mesma, quem me odiar, me odiará pelo que sou, e não pelo que pensam que eu sou, e quem gostar de mim, também gostará de uma parte sem retoques, cheia de defeitos, mas também com uns acertos que talvez não pertençam a maioria das pessoas hoje em dia.

Os nossos pensamentos nos fazem, sou contra a qualquer pessimismo e drama, odeio quem afirma que não consegue, e tenho simplesmente um pavor de quem passa a vida sofrendo, fazendo drama por inúmeras coisas. Porém, em contrapartida, também odeio pessoas que pregam a felicidade extrema, cheia de sorrisos e carinhos exagerados, na verdade eu sou aquela pessoa quieta, que fica no meio termo. Não sorrio pra qualquer um e nem por qualquer motivo, mas sempre que alguém despertar esse meu lado mais simpático, será algo conquistado de verdade.

Nos dias de hoje, se faz necessário que cada um se preserve, embora na prática seja diferente. Mas acredito que se preservar é se guardar para o melhor, as melhores pessoas, os melhores momentos. E como sempre gosto de ressaltar, a vida dá bastante voltas, e independente de onde eu esteja, eu sei que a minha vida só depende de mim, e isto faz com que ela seja incrivelmente misteriosa e imprevisível ... se eu tivesse certeza, eu cansaria, prefiro estar nessa eterna descoberta.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sem dramas


Era uma vez .... fim.

No decorrer de uma história, as palavras podem ser facilmente interpretadas de maneira errada, eu não sei ao certo se com o passar do tempo estou me tornando mais clara ou mais confusa, mas brincar com as palavras pode ser perigoso, nunca sei o que as outras pessoas irão pensar/entender.

Recebi hoje uma crítica construtiva e ousada, diferente do que eu estou acostumada, eu diria. Muitos se entristecem após uma crítica, é como se algo estivesse errado, e dependendo de quem venha, eu nem escuto também, são poucas as pessoas que eu permito que falem e que principalmente, eu escute. Tenho uma lista digamos que seletiva, e por mais irônico que seja, nela só entra quem é mais discreta. Tem gente que faz de tudo para conquistar a amizade e confiança, eu costumo oferecê-la a quem não mendiga por isto, e sim a quem merece.

Voltando a falar de dramas, após receber esta opinião de uma ilustríssima pessoa, me coloquei a pensar sobre isso, sobre essa imagem errada a ser passada, as palavras e momentos confusos são capazes de tomar um rumo diferente. Eu nunca fui efusiva, de pregar a felicidade absoluta e tudo mais, mas do meu jeito, eu sou bem feliz, decidida, forte ... talvez o que me entregue um pouco é essa intensidade em expor o que eu penso, dando margem a uma infelicidade aparente, quando na verdade a realidade é diferente.

Temos uma mania de acharmos que quem fala que não precisa de ninguém, mente. Não entrarei no mérito da questão, sei das minhas verdades, teorias, mentiras e etc. E sei também que adoro desafios, virar do avesso e esquentar um pouco a cabeça, encaro esse drama de maneira inteligente e amistosa, e de certa forma, até um elogio. É bom saber que algumas pessoas me acompanham, acredito que ninguém teria paciência de ler o que não gosta.

Então, daqui pra frente, os meus leitores voltarão a ler postagens mais divertidas, sarcásticas e realistas. E aqui vai um conselho, fiquem longe de novelas mexicanas, o resultado é esse.

Postagem dedicada a uma pessoa muito chata, convencida e insuportável, mas que tem uma característica que eu tanto admiro, não citarei nomes, a pessoa em questão irá saber. E aos demais leitores, prometo que coisas boas irão surgir!

Defeitos IN existentes


Bastam apenas alguns poucos segundos para que eu aponte mil e um defeitos a tudo que eu vejo. É, aquela fase perfeccionista voltou com tudo, e não sei bem ao certo definí-la, o que eu sei é que tudo me enjoa rapidamente, e que eu sempre encontro mil razões para pular fora de todo e qualquer relacionamento.

Não sei o que eu procuro, e se eu procuro algo, a única certeza evidente que eu tenho é que, no momento não tenho certeza alguma, é tanta diferença, jeitos diferentes, características que não me empolgam que volta e meia eu me pergunto: E se eu sempre tiver que me satisfazer pela metade?

Há tempos eu não sinto a sensação de ter um pouquinho de medo/perigo, sempre estou em territórios seguros, com pessoas que conheço demais, um lado meu gosta de ter esse controle total da situação, já por outro lado, sinto falta de surpresas, de não saber qual será o próximo passo, no momento não sinto um pingo de curiosidade por nada que eu vejo, pois tudo é bastante prevísivel.

Alguns me dizem que tenho medo de me apegar, eu prefiro nem perder tempo negando ou concordando, o que posso dizer é que, chega um determinado tempo na vida em que essas coisas perdem a graça, não por medo do novo, e sim porque as exigências em torno desse novo aumentam muito. Não é chatice não se encantar com pouco e sim experiência.

É de certa forma engraçado e trágico lidar com essa situação, sinto-me incompleta em todas as minhas meias relações, as vezes posso mostrar um pouco do que sou e ser retribuída, mas ai não sinto atração, outras vezes sinto atração, mas não existe um diálogo que me motive, que desperte a minha curiosidade.

E nesse meio termo eu não gosto de ficar, embora seja necessário, como boa escorpiana que sou, sempre preciso ter um certo " Calor humano " .. é como se eu me divertisse em raros momentos, embora na maioria do tempo seja tedioso, acho que já vivi quase todas as fases possíveis com relação ao envolvimento com outras pessoas ... já fui a namorada apaixonada, a solteira convicta, a pessoa que se apaixonava por pessoas diferentes a cada 20 minutos e por fim, aquela que não consegue se apaixonar por ninguém.

Sei também que tenho uma certa sorte em não ser conquistada facilmente, vejo tantas pessoas ai se descabelando por pouca coisa, e chego a conclusão de que minha posição é confortável, não me envolvo, não crio expectativas, mas o preço é alto também. Não sentir também é algo pesado.

É importante a gente sentir uma pontadinha que seja, os sentimentos nos tornam mais humanos, menos egoístas e mais aventureiros. Enquanto eu não sinto, eu aproveito, assisto de camarote outras pessoas sofrerem, algumas eu confesso, merecem demais, e eu sinto até um orgasmo de leve quando vejo que o mundo gira e cada um recebe o que merece. É bom saber que com o tempo eu me fiz feliz.

Não acredito em palavras, na verdade quando escuto essas palavrinhas " gosto de você " .. eu sinto uma vontade sórdida de rir, não faço nada para conquistar, muito pelo contrário, sou desatenta, não sou aquela companhia de momentos ruins e bons, apareço apenas quando convém aparecer, então de fato me pergunto o que eu conquisto sendo assim.

E nessa de 8 ou 80, sempre andarei em opostos, sem momento para mudar ... sou levada pelos instintos, mas também assumo o controle da minha vida, algumas batidas podem machucar.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

E por falar em saudade...



Ontem fui dominada por um sentimento estranho, não sei ao certo explicar perfeitamente o que senti, eu só sei que algo surgiu e inevitavelmente eu senti saudade.

Quando falamos em saudade, pensamos em alguém, ou pessoas, é aquele velho ditado de acharem que saudade tem nome e endereço. Confesso que a princípio também pensei o mesmo, até veio em mente uma pessoa com a qual eu tinha muita amizade, ao surgir essa lembrança, eu me senti sozinha, ainda que em meio a tanta gente .. senti falta dos sorrisos e das brincadeiras, e culpo exclusivamente a mim, por tal afastamento.

Sou difícil de lidar, sinto até uma necessidade grande de falar sobre isso, é como se eu me protegesse falando isso, e de certa maneira alertasse também, meio que dizendo " Você sabe que sou assim, então a consequência de se aproximar é sua ". Sou culpada por diversas coisas que aconteceram em minha vida, compliquei o que era simples, e por fim, fiquei só, não que eu esteja só, mas eu me sinto sozinha.

Não quero desmerecer às pessoas, as vezes até minto ou exagero um pouco, mas no momento, não gosto e não sou de ninguém, ainda que eu eu chegue e fale que eu gosto, mas eu não gosto. Eu me protejo quando gosto, eu mudo, quem me conquista, me conquista de graça, as vezes até mesmo com um sorriso ou com um olhar. É, sou meio piegas quando gosto, fico boba. Se eu me mantenho séria e indiferente, é porque estou diante de outro tipo de interesse, e não de sentimentos.

Preciso também ressaltar que, de certa forma uma pessoa chamou minha atenção nos últimos dias, não sei bem, a teoria do gostar de graça se aplicou, fiquei um pouco cativada pelas brincadeiras, mas esse tal de gostar um pouquinho, não irá aumentar.

E por falar em saudade, eu não quero ninguém. Sinto saudade unicamente de mim, dos momentos ... da pessoa divertida e de certa forma sonhadora que já fui. Sinto saudade de deixar que as pessoas entrem, sem medo. Hoje em dia vejo tanta mesmice, tanta gente igual .. as vezes sinto vontade de pegar uma mochila e ir pra longe, encontrar pessoas que talvez possam me acordar, e ao mesmo tempo também quero ficar parada no mesmo lugar, achando que essa tal frieza é apenas experiência.

Bom, o certo é que o tempo passa e as coisas perdem a graça. E sinto-me exatamente assim, cansada do mesmo, e ao mesmo tempo explodindo por dentro. E se nunca mais eu sentir essas sensações bobas novamente? O NUNCA e o SE, se misturam, mostrando tão somente que, por mais assustador que seja, eu não tenho o controle de muita coisa.

domingo, 14 de outubro de 2012

Aventura ou comodismo?


Eis aqui uma pergunta interessante e pouco questionada: O que é melhor, o perigo ou a certeza? as sensações ou o pé no chão? Bom, como todos sabem, não gosto de ser hipócrita, as vezes eu digo o que muita gente pensa, mas que não tem coragem de dizer, o fato é que, será que todos nós levamos a vida que queríamos?

Partindo do ponto em que muita gente se esconde, eu acredito que levamos uma vida inventada ... cazuza gostava de amores inventados, mas me pergunto, até que ponto essa imaginação preenche? por sorte, dos últimos mêses pra cá, tenho levado a vida que quero, sem meio termo, sem sufocos e nada que me prenda. As vezes a gente se prende a algo ou alguém, e deixamos de ser nós mesmos.

Não sei viver de acordo com as expectativas alheias, e com certeza é por isso que nunca construo nada sólido e firme, sempre que vejo que esperam algo de mim, eu me sinto presa, restrita e decifrável, gosto de viver com meus erros, com minhas manias e pensamentos, e não é que eu nunca tenha gostado de ninguém, o que sempre aconteceu e acontece é que, eu não sei conviver com ninguém, não sei ser dividida, ou somada e até mesmo acrescentada, eu gosto de uma pessoa lá e eu aqui, longe.

O comodismo está diretamente ligado a quem sabe o que quer e não vive o que pensa. Ora, tudo bem que eu acho fofo casais que comemoram 1 ou 2 anos de namoro, mas me pergunto aqui de longe: Será que são felizes? qual é a sensação que alguém ainda deve sentir depois que desvenda todos os mistérios e jeitos da outra pessoa? a priori gostaria de ressaltar que isto é apenas um pensamento meu, existem exceções.

Eu gosto de descobrir, de viver coisas diferentes sempre ... quando me perguntam e eu digo que meu namoro mais longo durou 2 mêses, eu não digo por maldade. A intensidade é mais importante que o tempo, tenho certeza que a pessoa em questão, me marcou muito mais em dois mêses do que poderia me marcar em 3 ou 4 anos de namoro. As pessoas não sabem viver sozinhas, e isso é bem verdade, a carência e o medo da solidão confundem e sufocam sentimentos que poderiam ser maiores, por isso nunca tenho medo de estar sozinha, e na verdade, eu até gosto, é um momento gasto pra pensar, pra curtir e observar o quanto a vida pode ser boa e imprevisível.

A aventura e o errado sempre me puxaram, se eu analisar e observar o perfil que mais me atraiu e me marcou até hoje, é exatamente o mesmo ... aquela pessoa mais imprevisível, solta e é claro, totalmente errada. Gosto de passos errantes, de pessoas que vão mas que voltam, gosto de desafios e de ser desafiada, gosto de flertes, olho no olho e boca com boca ... gosto de quase tudo, porém tudo ao meu tempo, pressa demais me sufoca, e facilidade demais nunca me conquista.

O lado ruim das pessoas é não admitir isso, esse jeito errado, suas vontades mais loucas e insanas. Tenho pena de quem tem uma personalidade incrível mas prefere se esconder entre o comodismo, naquilo que teoricamente é o mais correto. O correto para mim, é viver bem, sem pensar nas consequências e ser forte caso elas existam.

Enquanto todo mundo espera o par perfeito, o amor da vida, eu espero minhas aventuras, e digo mais, não trocaria meus momentos loucos pelo anel de noivado de ninguém, e por favor, amor está longe de ser matemática ... ou seja, dois continuam sendo dois, e nada de somas ou divisões .. a calculadora é sempre um tédio.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

infinito particular


Cheguei a conclusão de que sou uma pessoa estranha, não que eu ache que isto seja um defeito, na verdade me orgulho bastante das minhas estranhices, do meu jeito de ser. Deixar as coisas subentendidas é quase que uma missão na minha vida, gosto de atiçar a curiosidade, até um certo ponto, algumas coisas sempre serão ocultas.

No meu infinito particular levo poucas coisas, não por maldade e sim porque eu canso rápido e fácil. É, eu sou estranha, tenho meu próprio mudinho e, ao mesmo tempo, também estou no mundo de verdade, neste mundo onde nada para e nada volta, se não vivermos o AGORA, o que nos resta? é por isso que não gasto minhas energias com pensamentos, ficções, prefiro me jogar na vida e ser levada pelo tempo.

Estou sempre diante do meu 8 ou 80, sempre intensa ou sempre desligada, mas nunca neutra. Sou feita de sensações, de adrenalina, coragem e um pouco de perigo, acho que se a gente não se deparar pelo menos uma vez com sensações e momentos perigosos, a vida não terá tanto sentido assim. Temos que nos desafiar, nos instigar e por fim, iremos nos surpreender, experimentem.

Sou uma curiosa nata, embora eu não espalhe pelos quatro cantos, eu tenho minhas curiosidades e meus instintos são altamente aguçados, nada escapa. Esse fascínio pelo novo, pelo desafio, é o que realmente me puxa, se existe algo na minha vida que fiz realmente bem feito, foi o fato de nunca virar as costas para aquilo que eu quis descobrir, acredito inclusive que, a pior coisa que podemos carregar em nossa consciência é o fato de não sabermos, isto mesmo, não sabermos se daria certo, não sabermos se daria errado, a dúvida com certeza é muito pior do que as consequências, as consequências são um sinal de que você esteve ali, já as dúvidas refletem que o pensamento não foi vivido.

É, eu gosto de uma vida bem vivida, considero-me a pessoa mais intensa que eu conheço, tenho um pé na loucura e outro pé na razão, posso dizer que este ano em especial foi um dos mais movimentados, cheio de aventuras, fiquei diante de coisas que me assustavam, mas que no fim foram elas que me mostraram que o medo não está mesmo no meu cardápio. Foi um ano que me desafiei, em todos os aspectos, continuei na faculdade apesar de tantas opiniões negativas do meu pai, não só não desisti, como ganhei uma força a mais para estudar. Foi um ano também em que mais fiquei ou conheci garotas, só mesmo de curtição, acredito que em tempos passados eu me apaixonava fácil demais, hoje em dia descobri o quanto é bom estar sozinha e muitíssimo bem resolvida, é como se eu tivesse passado a cuidar mais de mim e, consequentemente tivesse não apenas de bem comigo, mas também atraindo algumas pessoas sem saber.

E por fim, tenho uma notícia bombástica para quem acompanha este blog .. a minha mais nova curiosidade a ser vivida foi ter ficado com um homem. Sim, pela primeira vez eu beijei e fiquei com um. Falar das sensações que nem eu mesma entendo bem, é complicado, prefiro deixar subentendido. O que posso dizer e que serve também como conselho é que, não deixem de viver, ora, pra que se guardar e ser politicamente correto? vamos nos jogar, errar, brincar e rir de tudo no final.

E aos curiosos de plantão eu só digo uma coisa: Eu estou muito bem, me sinto tão em paz comigo mesma, me sinto alegre, solta. Eu me libertei de mim mesma, chega um momento da vida em que, viver pra dentro é pouco, queremos o mundo, adrenalina e sensações que nos façam perder a cabeça. Não tenho a vida perfeita e nem vou falar sobre felicidade, quem é feliz não diz, falta tempo, e por sinal, meu tempo está bastante curto ultimamente.