domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sinceridade.

Eu ando pelo mundo consumindo emoções . Sou como um morto vivificado pela bondosa ilusão de finais felizes construídos milindrosamente por mim mesma. Sou um animal de olfato apurado, feroz em quanto à minha fome, veloz e suave quanto à minha presa, sagaz e prudente quanto a perseguí-la.

Todos nós temos um pouco da morte e um pouco da vida, um pouco da morte quando perdemos a esperança, acreditem, é ela que nos deixam em pé, afinal sempre desejamos mais, talvez essa espera seja infantilidade nossa, essa mania de não se conformar com o que tem ou querer algo que não podemos ter, é um erro absurdo, mas que mesmo assim o cometemos, mesmo sem querer.

Já a vida que existe na gente, é uma mistura de esperança e realidade, é quando sentimos um frio na barriga ou pensamos em algo bom e não conseguimos dormir. O Pouco da vida, está nos amores, nos grandes Amores que encontramos no presente e que vamos encontrar no futuro, é ter saúde e maturidade de correr atrás daquilo que é possivel de se ter.

Eu tenho tantas coisas dentro de mim, mas acho que a definição de vida e morte me resume bem. Hoje estou mais para a vida e não para esperança, quero novos amores e sabores, quero perder o sono pensando em coisas boas, mas não quero fazer disso uma esperança, pois assim como uma borboleta que voa, ela pode ir para longe enquanto eu estiver de braços abertos esperando-a.

A Única coisa que me irrita, é a falta de respeito, posso não ser igual a você [ e em alguns casos, morro de felicidade por ser diferente mesmo ] Mas com certeza temos os mesmos direitos, as mesmas esperanças e ilusões, penso que todos nós somos um, mesmo que de maneira diferente. É isso, tento ao máximo matar sentimentos ruins, principalmente quando saio da fase de " morte " e volto a vida, Afinal quem tem medo de viver, nem deveria estar por aqui.

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