domingo, 11 de dezembro de 2011

Balada Gls .. minha visão!

As fotos colocadas nessa postagem é de uma série que simplesmente me deixou viciada, pois retrata de maneira fiel tudo que realmente acontece em relações homossexuais, nada foge da realidade. Para quem tiver curiosidade a série se chama " The Real L Word " e passa no GNT!



Bom, agora vou realmente entrar no assunto de falar sobre as baladas Gls, tendo em vista que talvez algumas pessoas ainda não tenham ido, e também porque ao assistir The Real L Word me inspirei a falar sobre isso, sobre todas as coisas que já passei numa balada gls, momentos ótimos, divertidos, dramáticos .. Enfim, uma mistura de tudo isso.

Em primeiro lugar a primeira observação que tenho a respeito disso é a quantidade de heterossexuais que vão lá, não sei, por curiosidade talvez .. principalmente as mulheres. Confesso, já fiquei com algumas heterossexuais na balada, e o comportamento típico de todas elas é beber um pouco mais, se soltar, e agarrar mesmo. Sempre tive um certo cuidado ao lidar com pessoas assim, não me imagino chegando de vez para alguém que eu sei que tem uma opção sexual diferente da minha .. mas gosto de sentir a sensação de que mato certas curiosidades. Gosto muito quando nessas baladas encontro alguma heterossexual curiosa e acaba acontecendo .. sempre vou achar engraçado a cara de surpresa que minhas amigas fazem quando eu " consigo " esse tipo de coisa. E sinceramente, não sei porque acontece tanto esse tipo de situação comigo, mas numa grande parte do tempo eu só me fascino pelo desafio mesmo .. e depois que consigo, acabo enjoando .. Heterossexual para mim, tem que ser aquela que eu experimento pela primeira vez e, que depois não me importo se elas vão ou não ficar com outras, eu só gosto mesmo é do desafio.






Em todas as vezes que fui numa balada, e foram muitas .. esse ano nem tanto, mas no ano passado eu praticamente vivia lá .. Mas em todas as vezes que fui, eu estava acompanhada de um casal de amigas, e era muito engraçado a maneira que elas lidavam uma com a outra. Primeiro porque no caminho eu tinha que escutar aquele troca troca de " Eu te amo muito " ... mas o engraçado mesmo era que a frase mudava rapidinho assim que elas chegavam lá, e quem ficava no meio disso? Eu. Sempre sobrava para mim a missão de acalmá-las, de dizer " Tem muitas garotas bonitas, mas vocês se amam " .. sem contar que eu sempre deixava pra dizer isso quando eu estava muito bêbada, não sei se eu tinha credibilidade naquele momento hahaha .. Mas em balada gls o que não falta é casais de mulheres discutindo a todo momento .. é sempre aquela tensão de ninguém poder olhar para ao lado. É por isso que eu só deixo mesmo para aproveitar essa fase quando estou solteira .. acho que nunca fui numa balada quando estou namorando, principalmente se a outra pessoa não pode ir comigo .. esse ambiente só fica interessante quando estou solteira, é como ir ao paraíso .. eu me sinto feliz, livre .. aconselho a quem namora a fazer programas mais leves, em benefício do relacionamento.

O comportamento e as diferenças são coisas que chamam muito minha atenção .. eu vejo de tudo, vejo mulheres mais quietas, mulheres mais agitadas, mulheres safadas, mulheres tímidas .. e sempre faço escolhas diferentes. Lembro que na primeira vez que eu fui, eu estava super tímida, mas tive tanta tanta sorte que acabei chamando atenção de uma das mais experientes de lá .. e fiquei com ela a noite inteira, foi bem interessante, mas foi a única vez que só fiquei com uma .. nas outras vezes acabei ficando com mais, e também conheci algumas taradas, daquelas que precisavam jogar água gelada .. é chato quando isso acontece, não gosto de ninguém com exageros em cima de mim, mas hoje em dia encaro como algo normal e sei que vou rir depois disso tudo. Nos dias que realmente quero mesmo ficar e estou no clima, são os momentos em que a balada realmente fica interessante .. pois eu me solto muito mais, danço, falo bobagens, e a sensação de ficar perto de pessoas que são iguais a mim é uma sensação única. É impossível eu não ficar a vontade lá, as mais próximas dizem que eu me solto bastante, mas não sei ao certo se é por causa das bebidas, ou se é porque aquele é meu ambiente. Tenho ido a baladas diferentes, essa atual me surpreendeu bastante, pois a antiga começou a ser mais frequentada por homens do que por mulheres, e agora eu encontrei uma que só tem mulheres .. é o sonho de toda lésbica. Já chego animada e sorrindo a toa, ow meu Deus uma imagem bem falsa da realidade .. mas lá ninguém precisa ver meus defeitos, né? assim como eu não vejo os de ninguém .. só sinto atração, fico, acho linda de morrer, e quando vale a pena, mantenho contato depois.

Por falar em contato, a coisa mais bizarra que acontece, e que já aconteceu várias vezes comigo, é quando encontro exs namoradas / ficantes / amantes e etc etc por lá. E é inevitável isso não acontecer, tendo em vista que no geral já é um grupo formado, fixo, a diferença é que com o passar do tempo mais pessoas entram nesse grupo .. Na primeira vez que fiquei com uma garota na frente de uma ex namorada, 2 semanas depois do fim do namoro, eu tive que aguentar a fúria de minha ex depois .. Minha gente, acreditem, não existe nada mais complicado nesse mundo do que mulher .. nunca conheci nenhuma que não fosse. Mulheres brigam a toa, tem ataques de ciumes a toa, são inseguras a toa .. estar com alguma é como ficar diante de situações de altos e baixos constantemente.

Posso dizer sem dúvida alguma que a melhor coisa quando estou solteira é porque sei aproveitar bastante .. sei focar minha intensidade em momentos divertidos, e sou tão feliz assim .. esse gosto de liberdade misturada com a sensação de saber que posso ter várias mulheres, é um dos melhores sabores que provei na vida. Não existe compromisso e nem responsabilidade com nada .. Se jogar na balada significa se jogar em momentos divertidos, sorrir a toa, estar perto de amigas, e cá entre nós, para lésbicas tão decididas como eu, estar em um lugar cheio de mulheres é um sonho, e nesse sonho eu apronto bastante, pois quem dita minhas regras sou eu.

E que venham as baladas de Salvador agora, tenho certeza que vou ter história pra contar.




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