terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eu, por mim.

A cada dia que passa volto a me construir, na verdade observei com cautela tudo que eu deveria deixar ainda comigo, e tudo aquilo que não servia mais. Uma faxina pessoal, eu diria.

Durante a vida, a própria experiência acaba nos deixando com muitas coisas. E onde tudo acaba sendo demais, é necessário que haja um balanço, para não ser leve demais, mas também não ser tão pesada assim. Eu tenho analisado muito o ano de 2011 nos últimos dias, talvez porque ele já esteja no fim e seja clichê a gente pensar e repensar todas as nossas atitudes.

No início desse ano comecei como sempre fui .. calada, reservada, mas principalmente dona de mim mesma e dos meus atos. Aliás, essa é uma característica que sempre permanece assim, eu sempre faço o que quero. Não me imagino vivendo uma vida em que eu tenha que ser controlada. Gosto da liberdade, mesmo que as vezes o conceito de liberdade mude um pouco. Mas meu atual conceito de liberdade é e sempre será continuar fazendo o que eu quero .. A única diferença é que as vezes, gosto de curtir minha liberdade ao lado das pessoas, e outras vezes gosto de curtir a liberdade sozinha, como agora. Me acho extremamente " fechada " para qualquer tipo de relação no momento, e por vontade própria, porque enjoei mesmo.

Falando em enjoar, enjoei de muita coisa .. e quando digo MUITA, não estou exagerando. Os ambientes, as conversas, as pessoas .. exatamente tudo entrou para essa lista. Cansei das mesmas conversas, de rir de qualquer coisa. Mas confesso, acho engraçado quando me perguntam " você está chateada? " .. e por acaso virou obrigação rir e falar a todo momento? .. minhas reações sempre são espontâneas, não sei fingir absolutamente nada. Se um dia deixei de ser tão reservada e me tornei alguém diferente, foi um processo natural, porém, não foi eterno, e nenhuma mudança dura a vida toda. Estamos mudamos a todo momento.

E assim 2011 vai terminando do mesmo jeito que começou, com as mesmas sensações, com a mesma personalidade .. embora tenha passado mêses " exposta " .. consegui voltar para o lugar onde só eu mesma me conheço. Nunca gostei de me mostrar, e agora mais do nunca eu entendo perfeitamente porque sempre quis ficar escondida. Obviamente termino o ano com muita experiência na bagagem, mas continuo sendo a mesma Patricia de antes, talvez com uma dose a mais de algo azedo na personalidade. Mas quem não gostar de pimenta que fique longe.

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